Associações e pais pressionam para a comercialização de medicamento em Portugal

“Pode fazer a diferença entre a vida e a morte”
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As crises convulsivas aparecem associadas a diferentes doenças e travá-las de imediato é o mais importante. Há um fármaco que o faz “em dois segundos” mas não é vendido em Portugal. Quem tem sorte ou dinheiro manda vir pelo correio a partir de outros países ou desloca-se aos mesmos para o comprar e quem não tem recorre a uma “alternativa terapêutica” que não é considerada nem apropriada, porque coloca em causa a “dignidade” das pessoas, nem totalmente eficaz. O imbróglio farmacêutico gerado à volta do medicamento não é de descurar: houve uma empresa que manifestou interesse em comercializá-lo mas depois foi adquirida por outra empresa farmacêutica que o vendeu ainda a outra firma do sector. Enquanto isso, famílias, pais e doentes esperaram e continuam à espera.